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La marée haute
terça-feira, junho 28, 2005
  Não entres tão depressa

nessa noite escura*


Deixa-te ficar como estás, enrolado no meu peito, menino a pedir colo. Gosto de te ver assim, homem grande e desarmado nos meus braços. Só assim desarmado és meu e eu tua, sem a gravidade do amanhã e o peso do efémero que nos tatuou.
A noite é bravia e dentro dela está a esperança a certeza de um futuro a duas mãos separado e de dois caminhos paralelos.
Espreita a noite, olha as estrelas, fixa-te na maior, eu estarei a fitá-la do lado de cá do sentimento.
Dá-me o meu abraço, que é nosso para sempre e digo-o com a segurança de quem sabe que o sempre ou não existe ou é incerto.
Não vás já, espanta a noite mais um pouco e ajuda-me a adormecer. Depois serei eu a pedir colo e a buscar a tua mão, colando-a à minha até que o sono vença. E quando saires apaga a luz por favor.


*António Lobo Antunes
 
segunda-feira, junho 27, 2005
  O amor é fodido*



* de Miguel Esteves Cardoso

Li na minha muito virginal adolescência literária, 14, 15 anos? literária os livros do MEC, que achava fabulosos de graça, perspicácia e humor. Só não li este* porque o nome na altura me agrediu, a minha mãe andava à coca e lá em casa não se diziam palavrões. Alfaces é o que é, diriam os meus amigos do Puorto, cidade linda. No entanto a palavra foder é só mais uma palavra, como qualquer outra. Escrevê-la publicamente custa-me um pouco mas preciso de a escrever, mesmo que a despropósito de nada. Aliás, se tudo viesse a propósito de alguma coisa, daqui a pouco estávamos no princípio dos tempos, a olhar Adão e Eva a trincar as proibidas maçãs. E aí, sim, lá encontraríamos a primeira noção de pecado...
 
quinta-feira, junho 23, 2005
  António Damásio

São empolgantes, imagino, o trabalho e a obra de António Damásio, no que aportam de conhecimento a algo tão imaterial como o cérebro humano, na procura do cruzamento entre a razão e a emoção, desmentindo Descartes.
Ontem, ao saber que António Damásio tinha recebido o Prémio Príncipe das Astúrias, de reconhecimento mundial, fui buscar o livro estacionado na estante, Inteligência Emocional, de Daniel Goleman.
E em jeito de leve homenagem a António e Hanna Damásio e porque me fascinam os processos intrincados do cérebro humano, a sua relação com a emoção, as pesquisas e os testes feitos, as possibilidades entreabertas e outras insuspeitadas na evolução de um tipo tão particular de conhecimento e porque a sua escrita chega ao homem comum, apetece deixar esta frase, que não tem nada a ver com o que escrevi acima. Ou se calhar tem.


A vida é uma comédia para aqueles que pensam e uma tragédia para aqueles que sentem.
(Horace Walpole)
 
  Os dias da música

Óptima aposta a d'Os dias da música, Yardbird,
Um blog cheio de paixão e conhecimento, com referências fundamentais.
Parabéns!
I'll be watching you, la la la la...
;)
 
quarta-feira, junho 22, 2005
  O tesouro do mar

De ressaca de fim de semana, entrelendo poesia africana, passando os olhos por poemas de Agostinho Neto, Rui de Noronha, Noémia de Sousa, elegi este* poema para que o blog o guarde e me deleite quando o visitar. Há inúmeros poetas, há qualidade de que não suspeitamos, simplesmente porque não são conhecidos, não nos são dados a conhecer pelas editoras. Muito do que visito parte também dessa curiosidade de vasculhar a biblioteca e folhear e trazer aos molhos palavras que descubro encadeadas por ritmos da Língua, das origens, das terras e dos sons da vida. Já aqui deixei poemas de poetas finlandeses, espanhóis, sempre nessa impossível e por isso também grata procura do que desconheço e me surpreende pela força e beleza. Em cruzada continuemos.







*Ressaca


Venham todas as vozes, todos os ruídos e todos os gritos
venham os silêncios compadecidos e também os silêncios satisfeitos;
venham todas as coisas que não consigo ver na superfície da sociedade dos homens;
venham todas as areias, lodos, fragmentos de rocha
que a sonda recolhe nos oceanos navegáveis;
venham os sermões daqueles que não têm medo do destino das suas palavras;
venha a resposta captada por aqueles que dispõem de aparelhos detectores apropriados;
volte tudo ao ponto de partida,
e venham as odes dos poetas,
casem-se os poetas com a respiração do mundo;
venham todos de braço dado na ronda dos pecadores;
que as criaturas se façam criadores;
venha tudo o que sinto que é verdade
além do círculo embaciado da vidraça...
Eu estarei de mãos postas, à espera do tesouro que me vem na onda do mar...
A minha principal certeza é o chão em que se me amachucam os meus joelhos doloridos,
mas todos os que vierem me encontrarão agitando a minha lanterna de todas as cores
na linha de todas as batalhas.


Osvaldo Alcântara
(aqui)

Mário de Andrade
Antologia temática de poesia africana 1
Na noite grávida de punhais
Livraria Sá da Costa Editora, 1975
 
terça-feira, junho 21, 2005
  Uma Aprendizagem

ou O Livro dos Prazeres *

E ainda sentiam perigo de entregarem-se tão totalmente. Continuaram em silêncio. Foi então deitados no chão que se amaram tão profundamente que tiveram medo da própria grandeza deles.
- Devagar, Lóri, devagar, temos a noite inteira, devagar.
Eles pareciam saber que quando o amor era grande demais e quando um não podia viver sem o outro, esse amor não era mais aplicável: nem a pessoa amada tinha a capacidade de receber tanto. Lóri estava perplexa ao notar que mesmo no amor tinha-se que ter bom senso e senso de medida. Por um instante, como se tivessem combinado, ele beijou sua mão, humanizando-se. Pois havia o perigo de, por assim dizer, morrer de amor.

* Clarice Lispector
 
  Coincidências






ps: espera-se que com o passar do dia, a foto diminua de tamanho;)
ps2: afinal foi mesmo a meio do dia. Obrigada jp.


O filme liga lindamente com as palavras do post anterior e mesmo do ante-anterior.
Coincidências (...!, ., ?, ;), ..., )
Não sei o que são coincidências mas o filme, esse, é sublime.


 
sexta-feira, junho 17, 2005
  Antecipando 22 de Julho




Life is a combination
Of tears and smiles
Everyone should follow
Their own route
If a man has no eyes
Another can see
If a man has no feet
Another can walk




Ali Farka Touré



Bin, recorri aos teus arquivos e ao Google.
;)
 
quinta-feira, junho 16, 2005
  Como será provar o próprio veneno?

(Saia breve o texto que o tempo me escasseia e estou desejosa de sair para o calor de um carro estacionado ao sol)

Este textinho podia ter sido escrito por mim, só por mim, pois tenho toda a legitimidade para assinar por baixo, por cima, de lado, sem merdas e a dar a cara e o corpo ao manifesto. Há coincidências de um caneco diria quem eu sei :)

Há quem goste de dar a volta do texto, semear confusões, os recentes comentários no meu blog, em que a/ pessoa/s usurpou/usurparam identidades de outras pessoas são prova disso. Ora isto é crime.

Vou folhear os meus conhecimentos de Direito da Internet e de crimes informáticos, se bem que o que se passou no meu blog actual e no púrpura secreta configure uma situação de usurpação de identidade feita através deste especial meio que é a Internet, terreno ainda muito arenoso em termos de regulamentação. Mas passos estão a ser dados a nível nacional e europeu no sentido de endireitar situações anómalas, insanas e muito insensatas.




//aviso à navegação


isto não é por nada (é só porque tenho tempo nas mãos), mas por incrível que possa parecer, tenho vida própria. e tem-me agradado que essa vida me tenha roubado tempo para outras coisas, o signifca também negligenciar o blog. posto isto, acresce dizer que tenho mais do que fazer. I move on, como diz a canção*. e honestamente, as coisas que tenho para fazer são bem mais importantes do que alimentar (I just did, fuck it!) as futricas histéricas motivadas sabe-se lá por que ciumeiras ou frustrações que volta e meia caem de pára-quedas na minha caixa de comentários. eu estou aqui e não tenho medo do que sou. e agora, com licença, tenho um resto de tarde de sol e uma piscina à minha espera.



Agora com licença que tenho alguém à minha espera num sítio qualquer*.



* Ana Gavalda
 
terça-feira, junho 14, 2005
  Ali Farka Touré

Depois de Lhasa de Sela e de Antony and the Johnsons faltará, quem sabe, render-me a esta voz do deserto. No sítio do costume - Aula Magna, 22 de Julho, 22 horas.


Adenda: Por acaso não é no sítio do costume, é no Anfi-teatro Keil do Amaral, em Lisboa. Não sei onde fica mas quem tem boca vai onde for preciso (boca e voz que este ar condicionado está a ameaçar a sanidade das minhas cordas vocais)
 
segunda-feira, junho 13, 2005
 




Escuta, escuta: tenho ainda
uma coisa a dizer.
Não é importante, eu sei, não vai
salvar o mundo, não mudará
a vida de ninguém - mas quem
é hoje capaz de salvar o mundo
ou apenas mudar o sentido
da vida de alguém?
Escuta-me, não te demoro.
É coisa pouca, como a chuva
que vem vindo devagar.
São três, quatro palavras, pouco
mais. Palavras que te quero confiar.
Para que não se extinga o seu lume,
o seu lume breve.
Palavras que muito amei,
que talvez ame ainda.
Elas são a casa, o sal da língua.



Eugénio de Andrade
1923-2005
 
quarta-feira, junho 08, 2005
  APADEDICA* news

A minha última novidade não deu em tragédia ou o que quer que seja que podia ter acontecido, talvez um susto apenas, dado o básico instinto de sobrevivência accionado no último minuto.

Um destes dias circulava na auto estrada e ao mesmo tempo falava ao telefone, com o auricular colocado no ouvido. Quando estava a terminar a chamada a mãozinha direita preparava-se para desligar a ignição do carro. Ia eu a 120km ou mais. Sorte ou instinto sei que de repente, não mais que de repente (Vinicius de Moraes, há sempre algo em mim que demanda a poesia, caraças, assim distraio-me), retirei a mão da chave e desliguei o telefone e fui muito caladinha e devagarinho até casa.



*Associação PAra a DEfesa dos DIstraídos do CAraças
 
  Quem faz anos hoje?



Cada vez vou ligando menos a datas de aniversário, entenda-se, as minhas. Já lá vai o tempo das festas de garagem e da excitação de fazer anos. De há alguns anos para cá há a reunião familiar e, mais tarde um jantar fora com os amigos, apesar de achar mais simpático e elegante oferecer algo em minha casa.
É bom fazer anos e sentir que se percorreu um troço mais do caminho da vida, e espero que quando vierem, as rugas não me embaciem o olhar.

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domingo, junho 05, 2005
 



Take Your Partners III
Steve O'Connell


...E disse-me hoje o meu avô, fazendo contas de cabeça, faltam 37 dias para fazeres anos, com aqueles benditos 84 Verões que ele não acredita ter.
 
  O gato e eu

O gato lembra-se de ti nos intervalos. Espera
de olhos acesos as histórias que nos contas.
Passeia-se inquieto sobre o meu parapeito e eriça
o pêlo, cúmplice, quando pressente que regressas.


Chegas sempre de noite. Sei quem és e ao que vens
e ofereço-te o silêncio de um pequeno quarto recuado,
as sombras das traseiras na minha pele, o tempo
de repetir um gesto inevitável. Ouço-te contar
a mesma lenda com lábios sempre novos. Aprendo-a
e esqueço-a. Nunca a saberemos de cor, o gato ou eu.


Depois partes. Levas contigo a tua voz, mas a música
fica. Eu fecho as portadas devagar. O gato mia baixo
à janela. Ninguém acena: guardamos com os outros
o segredo das tuas visitas. Ambos. O gato e eu.



Maria do Rosário Pedreira
 
  Post (in) completo

Porque tudo tem princípio, meio e fim.



Martin Parr
 
sexta-feira, junho 03, 2005
  E agora, algo light




Senhor, se não puderes fazer com que eu emagreça, faz ao menos que as minhas amigas engordem.

Li esta prece em qualquer lado e atraiu-me a justeza do princípio :)
 
  Post-comentário

Deixei em casa da Zu um comentário a um post e agora reformulo-o, dando-lhe mais corpo. É o que dá não estar com inspiração para escrever posts.

0 amor é de geração espontânea como as plantas silvestres que se colhem à beira do caminho. Colher a planta e cuidar dela, é um pouco a metáfora do sentimento íntimo de que vale a pena ultrapassar obstáculos para cultivar esse amor e fazê-lo florir, com paixão.
No início tudo parece valer a pena, a cabeça anda nas nuvens e dizem-se mundos e fundos. E acredita-se em nós e no outro porque inesperadamente aquele olhar é o nosso olhar reflectido, qual espelho que nos devolve aquilo que queremos ver e vemos e lemos nos olhares, no silêncio, nos risos, na pele.
Quando a cabeça arrefece e se pisa de novo o chão toma-se consciência da imensidão desse amor e da integridade e coragem das pessoas em causa (ou não).
Não acredito em tempos para viver determinado amor. Acredito na coragem, no sacrifício por algo que é maior que nós, acredito no Amor. E não sendo linear a opção, é naturalmente simples. A chave do amor está nesse valer a pena.
É ou não é? ;)
 
  Se faz favor, traga-me sem tabus. Obrigada.

Acontece-me com alguma frequência escrever mais nos comentários que no post em si.
Pelo que vou agarrar a sugestão da Bastet para pegar nisto:


Através do Cap, descobri este local secreto, feito de intimidades anónimas.
Vejam. Para alguns será espreitar pelo buraco da fechadura, para outros será olhar ao espelho. Catártico? Não tenho dúvida que sim.




Há uma quantidade enorme de pessoas que vai a psicólogos e muitas vezes em público renega a psicoterapia como forma de ajuda. 'Ah, eu não, não preciso'. Há um grande preconceito, como se esse tipo de dores fosse sinal de fraqueza.

Lembro-me de um concerto promovido há alguns meses no Fórum Lisboa, a favor de uma associação de saúde mental, e q aqui também duvulguei, porque considero que este é um dos tabus que têm de ser quebrados, porque existe mas...se não se fala, não existe. Tabu.

O que me assusta é tomar conhecimento do suicídio de pessoas de que à partida ninguém imaginaria a dor...aconteceu com uma pessoa conhecida, há uns meses e aparentemente tinha tudo para ser feliz (É um lugar comum dizê-lo mas só o próprio sabe o quanto não é feliz).
Ela tinha uma carreira académica estruturada e reconhecida, independência a vários níveis, 40 anos. E num segundo fugiu de si mesma.

Há nesse site coisas estranhas, umas sérias, outras por brincadeira, como tudo aliás, aqui na net.
Enfim, um retrato da solidão ou de coisas que não se dizem a ninguém e q se castram até implodir.

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Sur la marée haute je suis montée la tête est pleine mais le coeur n'a pas assez. Lhasa de Sela


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