estou feliz. faço parte do grupo das mulheres portuguesas que não estão presas por tráfico de droga. fonte: noticiário da rtp1 das 8 em nota de rodapé "60% das mulheres portuguesas estão presas por tráfico de droga".
alguém acabou de marcar um golo que eu quase pulei com os gritos do bar. estou aqui tão concentrada a tentar criar um post e ... e a verdade é que isto não tem nada a ver com blogar. isto é enviar sms's para o blog. ora adeus, experiências tácteis destas eu dispenso. até ao meu regresso!
Fnac é igual a = vagabundear como se se vivesse com todo o tempo do mundo, em dolce far niente. Ultimamente dedico-me a descobrir o Buddha Bar (música) e o mestre dj Claude Challe, o primeiro a produzir discos para a, como lhe chamar...? marca?
Armen Chakmakian - Gypsy Rain
Nino - Amor, Amor
ambos do 1º cd do Buddha Bar, de 1999, produzido por Claude Challe.
E eu vou apanhar ar e sol, com o meu protector solar écran total e a minha garrafinha de água, minha companhia.
Diz-me, surpreendido, uma pessoa minha conhecida que vive na África do Sul: é curioso - quase todas as mulheres aqui em Portugal andam com uma garrafa de água na mala! publicado por vague às 22.8.080 comments
para não ficar presa nos dias de notícias viciantes e viciadas e que estreitam as vistas...
Faz hoje 30 anos que Jomo Kenyatta, o fundador do Quénia, morreu.
Bio Após deixar a Inglaterra, onde estudou e fundou, com Kwame Nkrumah, a Federação Pan-Africana, Kenyatta liderou a etnia quicuia. Detido em 1952, foi condenado a sete anos de prisão, acusado de encabeçar a Rebelião Mau-Mau. Libertado em 1959, permaneceu sob prisão domiciliar até 1961. Um dos lutadores mais populares e influentes da independência africana, assumiu, em 1961, a direção do Kenya African National Unity (Kanu). Em 1963, tornou-se primeiro-ministro do recém-independente Quênia e, em 1964, foi nomeado presidente da República com o título honorário de Mzee (velho senhor em suaili). Apesar dos conflitos internos, reuniu os clãs tentando harmonizar as antigas estruturas sociais com a nova realidade social da descolonização. Governou de forma autocrática, com um sistema de partido único. Foi sucedido por Daniel Arap Moi.
(copiei o texto acima e ressalvo que não ponho no fogo as minhas mãozinhas recém-arranjadas, pela fidedignidade da fonte, mas é naturalmente uma questão de bom senso e espírito crítico abordar assim a questão: nada na internet se deve tomar como absolutamente certo e isento de erros, gralhas ou má fé). publicado por vague às 22.8.080 comments
A canção foi gravada com Brigitte Bardot em 1968 (tem pois 40 anos!) quando ambos se relacionavam amorosamente, mas, findo o relacionamento, B.B. pediu-lhe para não a distribuir, ao que Gainsbourg acedeu, tendo posteriormente gravado a versão que conhecemos, com o seu amor de então, Jane Birkin. Não será excessivo dizer que a canção provocou verdadeiras ondas de choque na sociedade puritana dos anos 70 que atravessaram fronteiras e chegaram ao Vaticano, que a condenou ad aeternum. publicado por vague às 19.8.080 comments
Je t'aime moi non plus - o filme
O filme é de 1976, e conta com Jane Birkin e Joe Dallesandro como protagonistas.
O Bino conta aqui a história: " O enredo do filme, pelo que me lembro (pois assisti a ele há muitos anos) é a história de um homossexual activo que se apaixona por uma rapariga que parece um rapazinho. Apesar da resistência do gay em se envolver com uma mulher, o romance acaba por ter um final feliz, pois ele acaba contornando a sua tendência homossexual através da prática de sexo anal com ela."
Os 50 podem ser uma época muito sexy da vida de uma mulher. E eu gostava de, quando lá chegar, ter uns 50 anos muito giros e combater aquele estereótipo da idade, a que, infelizmente, muitas mulheres se rendem. Além disso, os 50 são os novos 40 e os 40 os novos 30. Long life!
publicado por vague às 16.8.080 comments
Maria, de todas as canções que me deste para escolher, escolho a líndissima Competência dos Clã, de que destaco a letra e a interpretação da Manuela Azevedo, a senhora de leis que decidiu rasgar horizontes e ir atrás dos sonhos.
Aprecio bastante o Jorge Palma. Com Sérgio Godinho e o promissor Tiago Bettencourt, faz parte do meu núcleo duro de escritores e intérpretes de canções.
A voz deste sujeito dos Tindersticks (o nome varreu-se-me e eu não me está a apetecer pesquisar, perco antes o tempo a dizer que o nome se me varreu, that's me) é assim qualquer coisa de .... tchan. Tiro e queda.
Esta mulher tem uma voz poderosa e gosto particularmente dessa força nesta canção, a que não é alheio o simbolismo do tema. Descobri-a nas minhas deambulações e fica na minha lista de discos a explorar. Atenção Fnac, quero preço verde!
É um espectáculo muito bonito e isso mas eu por mim dava-lhes a festa.
Há o Tibete esquecido pela grandiosidade expectável da abertura dos J.O.
E por esse mundo fora há mais: o Chipre (uma parte do país) anexado pela Turquia, que o individualizou e baptizou (unilateralmente e para si, pois claro ) de República Turca.
Há a antiga Birmânia, com a ditadura de Junta Militar que subjuga qualquer assomo de dissidência.
Esta data, literalmente memorável devia fazer pensar, agir e pensar de novo. A Comunidade Internacional devia intervir. Chamem-me utópica mas ainda acredito num mundo mais perfeito.
Mas embora decepada, esta mão não me assusta. A invenção dela vem da ideia de amor como se a mão estivesse realmente ligada a um corpo que, se não vejo, é por incapacidade de amar mais. Não estou à altura de imaginar uma pessoa inteira porque não sou uma pessoa inteira. Agora preciso da tua mão, não para que eu não tenha medo, mas para que tu não tenhas medo. Sei que acreditar em tudo isso será, no começo, a tua grande solidão. Mas chegará o instante em que me darás a mão, não mais por solidão, mas como eu agora: por amor.
Oh, pelo menos no começo, só no começo. Logo que puder dispensá-la, irei sozinha. Por enquanto preciso segurar esta tua mão – mesmo que não consiga inventar teu rosto e teus olhos e tua boca.
Clarice. Ou se adere apaixonadamente à sua escrita visceral, pura e intuitiva ou se lhe é indiferente. Acredito que não haja meio termo para referir o encontro com Clarice Lispector.
Respondo ao desafio da Ameixa e sugiro a leitura de A Paixão segundo G.H. Deixarei aqui um breve trecho. Amanhã.
Faço minhas as palavras simples e sábias da ameixa e, como ela, também gostaria de pertencer a um clube de leitura e discussão de livros. Em alternativa a isso, desafiemo-nos por ora virtualmente. Puxa-me a ameixa para o desafio lançado pela Cláudia M, que reza assim:
"cada um viria falar do livro que anda a ler, ou de um livro que já tenha lido e que queira recomendar. A ideia é cada um vir mostrar o seu livro, comentando-o, pondo citações, etc. O objectivo seria incentivar à sua leitura (ou não)."
ocasionalmente folheio o blog num misto de curiosidade por quem sou/fui por aqui e algum sentimento de auto-reconhecimento. no entanto, na maior parte das vezes vejo uma pessoa que não eu. não me interpretem mal; não cultivo o exercício ocioso de inventar personalidades para melhor me esconder expondo-me - o não ser eu tem a ver com estar aqui uma ínfima parte de mim cristalizada, por assim dizer, tão ínfima ou tão cristalizada que não me identifico imediatamente, antes me vejo como se de fora me visse. e neste ver de fora uno mentalmente pontas soltas e quase acredito que entendo alguma coisa de mim por tudo o que não está escrito e é tudo.